O ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a quebra de sigilo bancário e fiscal do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) no período de 1º de janeiro de 2011 a 1º de abril de 2014.
A decisão foi tomada na última quinta-feira e está em segredo de justiça. Na tarde de ontem (18), o advogado do parlamentar, Fernando Neves, alegou que ainda não tinha sido comunicado da decisão.
O pedido foi feito pela Procuradoria Geral da República para instruir o inquérito aberto para investigar se o senador participou de fraudes na Petrobras. Ele é suspeito de ter cometido lavagem de dinheiro e de ter recebido cerca de R$ 3 milhões em propina em um negócio da BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras.