Possível candidato ao Governo em 2020, o tucano Carlos Brandão fracassa na articulação com partidos políticos.
Enquanto o concorrente Weverton Rocha, do PDT, conta com apoio de sete legendas; Josimar Maranhãozinho tem três legendas no bolso e Simplício Araujo é dono da própria sigla, o vice de Flávio Dino (PCdoB) mal pode contar com o que restou do PSDB maranhense.
Aliás, construção política não é um forte de Brandão. Do dia para noite, sem qualquer justificativa, o político de Colinas deixou um consolidado Republicanos para adentrar no ninho arruinado pelo senador Roberto Rocha, que esteve no comando do tucanato maranhense entre 2017 e 2021.
Independente da vontade de Flávio Dino, o número de partidos políticos é essencial para a consolidação de uma candidatura majoritária. Neste quesito, Carlos Brandão é um fiasco. Não há nos bastidores políticos qualquer informação sobre adesão de legendas ao projeto do vice para suceder Flávio Dino.
É claro que o cenário vai mudar à véspera dele sentar na cadeira. O problema é que quando Brandão acordar pode ser tarde demais.