Assediado pelo PSL, Eduardo Braide examina o cenário para decidir seu futuro partidário

Eduardo Braide entre o PSL e um partido de centro onde possa se destacar na ação parlamentar

Não é fácil a situação do deputado estadual e federal eleito Eduardo Braide, por mais confortável esteja sobre o colchão de quase 190 mil votos que recebeu nas urnas em Outubro. O parlamentar terá de resolver a sua situação partidária, já que o PMN não tem qualquer futuro como agremiação partidária. Braide terá de migrar para uma legenda mais sólida, que lhe dê suporte para concretizar os projetos que já desenhou, sendo o primeiro deles disputar a Prefeitura de São Luís em 2020 e, na sequência, e se for mesmo o caso, o Governo do Estado em 2022. O parlamentar, que representa uma fatia esclarecida e democrática da direita, está sendo assediado pelo PSL, partido que saiu do quase anonimato para se transformar numa força difusa e furta-cor na onda liderada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro.

Político jovem, mas que tem os pés no chão, Eduardo Braide está examinando cuidadosamente o convite, feito também ao deputado federal eleito Pastor Gildenemyr (PMN). Braide sabe que corre o risco de ser tragado e desaparecer na Câmara Federal como um governista a mais. Há outras opções, como se filiar ao MDB ou PSDB, partidos de centro que estão precisando de lideranças novas e que lhe darão espaço para uma atuação parlamentar independente e consistente. Tem muito tempo para refletir e encontrar o melhor caminho.