Prefeito de São Luís prevê queda de receita e crise forte nas Prefeituras

Edivaldo Jr. faz previsão sombria das consequências da greve dos caminhoneiros para as finanças municipais
Numa conversa rápida com jornalistas na reinauguração da Escola Bernardina Spíndola, o prefeito Edivaldo Jr. fez um prognóstico sombrio da situação financeira dos municípios por causa da greve dos caminhoneiros, que parou a economia do País durante sete dias. “São sete dias de indústria, comércio e serviços parados, sem gerar impostos”, observou, alertando para o fato de que as consequências dessa paralização deverão se refletir já nas próximas transferências de Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é a principal item da receita dos municípios. Sem perder o eixo e encarando o gigantesco abacaxi uma ponta de bom humor, o prefeito de São Luís lembrou que problemas de queda de receita são rotineiro e que já sabe lidar com eles. No caso do emagrecimento do FPM por causa da greve dos caminhoneiros, a situação poderia ficar bem mais séria, já que a indústria precisará de algum tempo para retomar sua capacidade produtiva, e que até lá haverá certamente uma forte queda na receita tributária do Governo Federal.
E indagado sobre como enfrentar a crise na Prefeitura, respondeu sem pensar duas vezes: “É a receita de sempre. Avaliar a situação e cortar onde for possível”.
Coluna Repórter Tempo