A militância petista está em polvorosa por conta da notícia que o deputado Waldir Maranhão estaria se filiando ao PT. Primeiro porque foi da base, da tropa de choque do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, protegendo e ajudando a construir toda estrada que levou ao golpe que tirou da presidência Dilma Rousseff.
Mudou de voto na última hora, surpreendendo a todos e, segundo se soube, só mudou por promessas de volumosas emendas e cargos, chegando a indicar o superintendente do Ipham no Maranhão que ficou poucos meses apenas. Com a prisão de Eduardo Cunha, Waldir Maranhão assumiu a Câmara dos Deputados e ali teria feito seu grande ato de lealdade ao PT, cancelando a sessão que cassou a presidente Dilma, ainda que por 24 horas, apenas.
Passado o impeachment, Waldir logo foi para a base do presidente Michel Temer e votou favorável à Reforma Trabalhista, contra os trabalhadores.
Waldir Maranhão tem linha ideológico conservadora. Já passou pelo grupo Sarney, pelo PP< pelo Avante, ameaçou entrar no PTB, flertou com Sarney, Roberto Rocha, Paulo Marinho, e agora faz afago a Flávio Dino, orientado meticulosamente pelo presidente do PT, Augusto Lobato e pelo militante Eri Castro.
Filiar Waldir Maranhão é terminar de matar o sonho de um projeto progressista via PT e, principalmente, é a certeza que o PT e a militância não poderão de forma alguma cobrar lealdade, pois neste jogo não haverá enganados.