A morte da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL) tem simbolismos por toda parte. E a deputada federal, Eliziane Gama (PPS-MA) acertou em cheio ao reforçar que crimes contra a mulher precisam ter a vida atenção do poder público.
Eliziane, acima de tudo, defende a vida. O grito no Brasil, relatado na tribuna da Câmara Federal pela parlamentar nesta quinta-feira (15), não é somente o grito pela morte de Mirella, é o grito pelo pai de família, que fazia bico de motorista e, pela incessante violência que vivemos, também pagou o preço.
Pagou o preço porque quiseram eliminar um ser humano e não importava se estivesse outro que “nada tinha a ver com a situação”. Mas todos têm a ver. Todos são vítimas enquanto se fecharem os olhos para os principais alvos da barbárie social: mulheres, negros e pobres.
“A morte do motorista também é muito revoltante e mostra que em crimes de encomenda quando mandam executar uma pessoa também matam quem estiver por perto para não deixar testemunhas. O assassinato da vereadora tornou-se emblemático justamente pela luta dela contra violência, o tráfico e o racismo. Infelizmente, a cada duas horas uma mulher é assassinada no Brasil”, destacou em seu discurso.
Eliziane homenageou e pediu justiça por alguém semelhante a ela em vários aspectos: de origem humilde, parlamentar e ativista dos direitos humanos, mas acima de tudo, porque a vida de todos é importante. A voz dos que lutam por isto jamais deve ser cessada.
Mais uma dos que pregam o EVANGELHO de cueca.