Diversas irregularidades foram detectadas na obra do Anexo 5 realizada no Centro Administrativo do Estado, localizado na Avenida Jerônimo de Albuquerque, no Calhau em São Luís, pela empresa J. Kilder Construções e Serviços Ltda, de propriedade de Francisco Jesselino Aragão Costa e Amandio Kilder Aragão Costa, na gestão da secretária de Gestão e Previdência, Lilian Guimarães.
A reforma do local foi autorizada pela Secretaria de Estado da Gestão e Previdência (Segep) em abril de 2015 com prazo iniciar em agosto e terminar em novembro, para que fossem feitos reparos no telhado, luminárias e paredes do Anexo.
Segundo documentos obtidos com exclusividade pelo Blog do kiel Martins, foi realizada uma licitação nº 002/2015, em 27 de maio de 2015, onde apenas a empresa J Kilder participou da disputa e automaticamente, comprovando a sua competência para realizar os serviços de reforma, foi tida como vencedora, assinando, assim, o contrato de R$ 69.922,60 mil.
De acordo com o relatório, a empresa recebeu o valor de R$ 20.863,86 mil referente ao período de 5 de agosto, quando iniciou a obra, a 22 de setembro, como estava em contrato e a 2ª parcela seria paga quando a empresa apresentasse o relatório “AS BUILT”, ou seja documento final da reforma concluída. Posteriormente a esse período, o engenheiro chefe da Secretaria de Gestão e Previdência, Marinaldo Damasceno Correa Júnior, assegurou que a obra estava dentro do planejamento.
Porém, em 28 de outubro a empresa já apresentava sinais de falta de comprometimento, pois Marinaldo listou diversas irregularidades na reforma, como obra parada, falta de material e equipamentos mal fixados.
Com o decorrer dos dias, as mesmas inconsistências foram detectadas, desse modo, a J. Kilder foi notificada várias vezes. E no mês de novembro, a empresa referida solicitou, ainda, um aditivo, que prontamente foi negado pelo engenheiro chefe. Pois segundo ele, o prazo estipulado daria para concluir a obra.
Apesar de todos alertas e notificações enviados pelo engenheiro-chefe, Marinaldo, que a reforma seria concluída com ausência de materiais importantes para a estrutura da obra, a gestora da pasta, Lilian Guimarães, não tomou atitude alguma em relação ao caso.