Não convidem para a mesma mesa o prefeito de São Luís e a ampla maioria dos vereadores da capital. A relação entre os dois poderes municipais azedou, chegou ao fim e o rompimento já foi declarado de ambas as partes.
Além de manter distância dos políticos (até aqui nenhuma novidade), desde que ganhou a eleição em 2020, Braide é cobrado por não honrar compromisso que teria mantido com deputados e vereadores, além de lideranças comunitárias.
Na eleição de outubro, quando elegeu com o peso da máquina o irmão deputado estadual, o prefeito esqueceu dos seus parceiros da campanha de 2020, como os deputados Yglésio Moisés, Wellington do Curso, Neto Evangelista, Aluizio Mendes, além de prometer votos e não conseguiu cumprir com Edilázio Júnior, Roberto Rocha e Weverton Rocha.
Por último, não recebe vereadores da capital em seus gabinete e nem os convida para anúncio de obras ou visitas aos que o Executivo Municipal vem realizando. Até aqui tudo bem, tudo bacana.
Porém, Eduardo Braide não vem cumprindo com a lei que tornou a emenda impositiva, que destina um valor de pequena proporção para ser aplicadas nas áreas de atuação de cada um deles, de acordo com o que é colocado no orçamento de cada ano.
Além disso, as contas não estão sendo encaminhadas aos vereadores e as pedaladas começaram a aumentar. Por esses dois óbvios motivos, a maioria dos vereadores vai entrar nos primeiros dias de dezembro com um pedido de afastamento do prefeito por um determinado período para que ele possa se defender na Câmara e também, no Tribunal de Contas e na Tribunal de Justiça do Estado.
A coisa tá ficando feia e só Jesus na causa!
Blog do Luís Cardoso