“Se me provocarem, posso resolver ser candidata ao governo, pois sempre fui de luta e nunca temi enfrentamento político”.
Assim falou a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) ao jornal O Imparcial quando provocada se será candidata ao governo nas eleições de 2018.
Ainda que possa parecer uma declaração de valentia, na verdade mostra que aquela que já foi chamada de “guerreira” pelo Maranhão afora começa a sentir o peso da idade associado a um quadro de saúde que não a deixa muito animada para percorrer de norte a sul do estado, participar de caminhadas, carreatas, subir em palanques, em cima de caminhão, pegar sol, poeira, enfim, Roseana dá demonstração de que não está mais com esse pique tudo que uma campanha exige, daí que sua dificuldade de dizer categoricamente “sim, sou candidata a governadora contra Flávio Dino”.
Nesse sentido, o nome do senador João Alberto (PMDB) surge como “plano B” do grupo Sarney para a eleição ao governo.
Ainda que tenha disposição e coragem – e o homem é ‘bruto’ – evidente que uma candidatura de João Alberto passaria a ideia de que o sarneyisismo não tem mais quadros que apontem para uma renovação interna como ocorreu em 2014, quando o grupo lançou Luis Fernando, num primeiro momento, e depois o Lobão Filho, que,queira-se ou não, era uma “novidade” na política maranhense na época.
O fato é que João Alberto foi mandado para o “aquecimento” e pode entrar em campo para jogar o jogo eleitoral de 2018.
Isso se “volante” Adriano Sarney não for convocado de última hora pelo técnico do grupo, seu avô José Sarney, e entrar em campo como candidato a governador. Ele, Adriano, já disse que topa!
Mas isso é assunto para uma outra postagem em breve.