- Ex-prefeita Maria do Socorro e o atual gestor municipal, Luciano Leito
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Seis gestores municipais de Timon estão na mira do Ministério Público Estadual, em decorrência de contratação irregular de servidores pelo Município. Diante do ato de improbidade administrativa, o MP propôs Ação Civil Pública contra a ex-prefeita de Timon, Maria do Socorro Almeida Waquim; a ex-secretária de Educação, Suely Almeida Mendes; o ex-secretário de Saúde, Raimundo Neiva Moreira Neto; o atual prefeito de Timon, Luciano Leitoa; o secretário de Saúde, Márcio de Souza Sá; e a secretária de Educação, Dinair Sebastiana Veloso da Silva.
Ao todo, foram 14 contratações ilegais entre os anos de 1988 e 2014. De acordo com o Ministério Público, a ex-prefeita e os ex-secretários em questão contrataram os servidores sem concurso público e a atual gestão endossou o erro de seus antecessores. As contratações de funcionários sem concurso ferem os princípios da moralidade administrativa, legalidade, impessoalidade e da eficiência.
Em um dos trechos do documento, a Promotoria ressalta que infelizmente, tem sido cada vez mais corriqueira a prática lastimável da Administração Pública de realizar contratação de servidores temporários sem que os requisitos constitucionais sejam observados como ocorre no caso em apreço.
A prática de ato de improbidade administrativa pode acarretar com a suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário.