Governador Flávio Dino se manifesta após ação da PF contra Lula

1_0301___flavio_dino___politica_2e3-194584O governador Flávio Dino se manifestou pela internet sobre a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizada na manhã desta sexta-feira pela Polícia Federal, em cumprimento da 24ª etapa da Operação lava Jato da Polícia Federal (PF).

Por meio de um microblog, Dino afirma que já ter declarado seu apoio a todas as investigações no âmbito da operação Lava Jato, Zelotes e outras. Mas, ressaltou “abusos devem ser evitados”.”Medidas coercitivas devem obedecer ao princípio da proporcionalidade (necessidade). Não me parece o caso na condução do ex-presidente Lula”, disse.

O posicionamento do líder do poder executivo estadual veio após a Polícia Federal (PF) deflagrar a 24ª fase da Operação Lava-Jato, apelidada de Aletheia, na qual cumpre mandado de condução coercitiva contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando o investigado é levado a prestar depoimento de maneira forçada.

O petista ainda é alvo de mandados de busca e apreensão em sua casa, em São Bernardo do Campo (SP) e no Instituto Lula, em São Paulo. Agentes também cumprem mandados na casa do filho de Lula, Fabio Luiz Lula da Silva. Um mandado de condução coercitiva também é cumprido contra o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto.

Flávio Dino ainda destacou que “se o Ministério Público diz já possuir tantas provas, basta oferecer denúncia para que haja o direito de defesa e julgamento”. “No Direito, os fins não justificam os meios. São os meios que justificam os fins. Fazer justiça não pode ser um vale-tudo. Decisões de força, quando desnecessárias, e atos espetaculares conflagram a sociedade e não contribuem para que haja verdade e justiça”, frisou.

Após quase três horas de depoimento, Lula viajou para São Paulo a fim de se reunir com lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT).

O Imparcial

1 thoughts on “Governador Flávio Dino se manifesta após ação da PF contra Lula

  1. Além disso, o juiz da Lava Jato disse que a “utilização do mandado” de condução coercitiva “só será necessária caso o ex-Presidente convidado a acompanhar a autoridade policial para prestar depoimento na data das buscas e apreensões, não aceite o convite”.

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