Blog do Minard
A prefeita do município de Bom Jardim é mesmo uma ‘estrela’. Depois de protagonizar várias cenas e falas de arrepiar a comunidade da pequena cidade que administra, agora a jovem gestora resolveu ostentar geral.
Na sua página pessoal do Instagram, Lidiane diz que ‘graças a Deus, o dinheiro tá sobrando’ e que deveria ter um carro bem mais luxuoso do que tem atualmente, uma humilde SW4. Leia:
Para ela deve estar mesmo sobrando, já para o município a realidade é bem diferente. Os mais variados problemas existem e persistem por falta de assistência pública do Executivo Municipal. A prova está nas deficiências sociais registradas nos últimos meses em Bom Jardim.
Na área educacional há problemas graves. Para se ter uma ideia , duas escolas já foram demolidas pela própria comunidade por conta das péssimas condições em que se encontravam e os riscos eminentes que poderiam causar a algum aluno, caso desabassem. Como essa que você vai ver abaixo:
Por que problemas como esses não são resolvidos não se sabe. Mas pode-se imaginar. O que a prefeitura alega quando fala em ‘dificuldades’ seria um corte de 16% de verbas federais ao município.
O fato é que mesmo com esta ‘suposta’ redução, o município de Bom Jardim já recebeu nesses quatro primeiros meses de 2015 mais de R$ 12 milhões do Governo Federal, conforme mostra o Portal da Transparência da União. Veja abaixo:
Em 2014, o repasse total por parte do Governo Federal ao município de Bom jardim, passou da casa dos R$ 60 milhões.Confira aqui.
Histórico
Em dezembro do ano passado a honrosa prefeita foi afastada do cargo depois de ter sido acusada de improbidade administrativa, por descumprir decisão judicial que a obrigava a regularizar a oferta de educação infantil e fundamental na rede pública de ensino.
Só lembrando que, versava no pedido do Ministério Público que a prefeita deveria proceder sistematicamente à reposição das aulas faltantes, assegurando o atendimento na educação, mediante a regularização do transporte e alimentação escolares, e ainda, o pagamento pelos danos causados ao processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
Mas, mesmo sem cumprir decisão, Lidiane só passou dois dias afastada do cargo de prefeita. Quem determinou o retorno imediato às suas funções foi a presidente do Tribunal de Justiça, Desembargadora Cleonice Freire.