Com exceção de Tadeu Palácio, nomes do PSL simplesmente não existem na preferência do eleitorado

Coronel Monteiro e Allan Garcez: bolsonaristas do PSL sem chance na corrida

Um dado da pesquisa Escutec/O Estado chama atenção: com exceção do ex-prefeito Tadeu Palácio, que desembarcou no partido há apenas algumas semanas, é surpreendente dura   inexpressividade dos aspirantes a candidatos prefeito de São Luís pelo PSL, a conturbada legenda do presidente da República, Jair Bolsonaro. Coronel Monteiro, Allan Garcez e Silvio Antônio apareceram apenas em um cenário e mesmo assim com menos de 1% cada um. Essa posição vexatória é um reflexo direto e indiscutível de que o bolsonarismo continua rejeitado pela esmagadora maioria dos maranhenses, especialmente os ludovicenses. Exceto Tadeu Palácio, os pré-candidatos do PSL à prefeito não existem publicamente, não se mostram como políticos militantes em seu partido em São Luís e não têm qualquer lastro para se apresentar ao eleitorado como nomes ligados ao presidente da República. Com três mandatos de vereador, dois anos como vice-prefeito e seis anos como prefeito de São Luís no currículo, Tadeu Palácio aparece em todos os cenários com cinco pontos percentuais de preferência. É fruto, com certeza, do que realizou como gestor, que cometeu erros políticos, deixou o cenário para voltar ao consultório como oftalmologista. De volta à política, é a única opção do PSL, já que as demais simplesmente não existem. E se vier mesmo a ser candidato, terá de se apresentar como candidato independente, porque se cometer o desatino de associar seu nome ao de Jair Bolsonaro poderá ser expurgado de vez da vida pública. ( Da coluna Repórter)