PF na cola de Júnior Lourenço;Empresário preso pela PF denuncia esquema de agiotagem no gabinete do deputado

Blog do Garrone

Bolsonaro é uma das doenças Lourenço: gabinete suspeito de compor o triângulo obtuso da agiotagem

Matéria do blog do jornalista Gilberto Leda (Aqui) revelou um possível esquema de agiotagem envolvendo o gabinete do deputado federal Júnior Lourenço, segundo o depoimento do empresário Josimiel da Silva, proprietário da J.J da Silva e Santos LTDA. à Polícia Federal.

A J.J. da Silva e Santos foi alvo da Operação Falsa Esperança, deflagrada na última quarta-feira, para combater o desvio de recursos públicos, que seriam usados no enfrentamento do coronavírus nos municípios de Bacabeira, Santa Rita e Miranda do Norte. (Leia mais AquiAqui e Aqui)

No depoimento à PF, o empresário disse que chegou a recorrer a um agiota para conseguir R$ 130 mil devolvidos ao município de Miranda, pelos dois respiradores pagos e não entregues.

Mas Josimel da Silva também não deixou por menos.

J.J da Silva e Santos: proprietário preso pela Operação Falsa Esperança revela em depoimento à PF esquema de agiotagem envolvendo o gabinete do deputado federal Júnior Lourenço

Garantiu com todas as cifras que esses R$ 130 mil foram depositados diretamente na sua conta por um agiota indicado por um certo Ivan, “que trabalha para o deputado federal Júnior Lourenço”.

Não por acaso, Júnior Lourenço é ex-prefeito de Miranda do Norte, por dois mandatos. Em 2016 conseguiu eleger o seu sucessor, Eduardo Belfort. Além dos casos dos respiradores e EPI’s, a compra de comprimido de Hidroxicloroquina por R$ 21,50 deve religar as sirenes do camburão da PF no município (Leia Aqui).

Por qualquer angulo que se observe, a denúncia de que um funcionário de gabinete aciona um agiota que deposita dinheiro na conta do empresário e este, por sua vez, transfere o depósito do agiota para o município reduto do dono do gabinete, de onde partiu toda a agiotagem, é no mínimo um triangulo obtuso que deve investigado com todo rigor pela ameaça que representa.

Afinal, a denúncia do empresário foi feita durante um depoimento oficial aos federais.

Pesquisa feita pelo blog no site da Câmara não encontrou nenhum certo Ivan, entre os secretários parlamentares contratados pelo gabinete do deputado Lourenço. O que não invalida as palavras do empresário.

Se o “empréstimo” foi depositado direto na conta, o documento de transferência deve constar o nome e o CPF do “agiota”.

Pelo valor da movimentação, os mesmos dados devem constar dos registros do Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF.

O que chama a atenção e provoca estranheza, embora tudo seja possível depois da rachadinha, do Alexandre Garcia, da gripezinha e outros bolsonarismos degradantes, é que esse tipo de operação não é feito através dos bancos, exatamente para não deixar rastros.

Lourenço e Belfort: mesmo código de barra

Como também não há o menos sinal por onde anda o deputado Júnior Lourenço, desde 20 de junho, quando entrou em licença remunerada de 128 dias para tratamento de saúde.

A última notícia foi a uso da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar no mês de junho.(Leia Aqui)

Nos 20 dias antes de buscar tratamento para sua doença, foram R$ 50.550,51 em despesas cobertas pela cota. Foi o maior 0800 entre todos os primeiros seis meses completos do ano.

Sem maiores especificações, o transparente site da Câmara registra apenas que desse valor, recurso público, diga-se de passagem, R$ 30 mil foram destinados à L Ferreira Paz de Souza pela divulgação do seu mandato.

Qual?

Se alguém viu, se alguém soube, se alguém leu, se alguém ouviu alguma coisa sobre o serviço prestado por seu mandato, por favor, me conte.

Agora, divulgar laudo médico, exames e o tipo e o custo desse tratamento de saúde, necas de pitibiriba!

Um sintoma, porém, não deixa dúvidas.  

O nome do suplente favorecido pela saúde abalada de Júnior Lourenço, é tiro e queda.

Paulo Marinho Jr.!