De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, deve sair em agosto – reta final do mandato de Rodrigo Janot à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR) – a definição sobre os casos dos governadores citados em delações premiadas, por ex-executivos da Odebrecht, como envolvidos em suposto recebimento de propina.
A expectativa no Superior Tribunal de Justiça (STJ)é de que a PGR envie já no início do mês os pedidos de investigação ou de arquivamento sobre os casos de Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Flávio Dino (PC do B-MA), Paulo Hartung (PMDB-ES) e Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ).
No total, nove governadores foram implicados na colaboração da Odebrecht. Cinco casos já estão em tramitação no STJ, todos sob sigilo. Na PGR, os pedidos de investigação estão nas mãos do vice-procurador-geral, José Bonifácio Borges de Andrada.
Todos os citados pela empreiteira negaram as acusações. Alckmin sustentou, à época da menção, que “jamais pediu ou autorizou” terceiros a requisitar recursos não declarados para suas campanhas eleitorais.
Pezão disse que não recebeu caixa dois e refutou a suposta titularidade de uma conta no exterior. Dino e Hartung apontaram inconsistências no roteiro descrito pela Odebrecht e rechaçaram irregularidades.
(Com informações do O Informante)