Bomba! Depósito do deputado Edilázio Júnior para Nelma Sarney cai na mira do Coaf

O Informante

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) constatou numa conta bancária do deputado estadual Edilázio Júnior (PV) uma movimentação atípica na ordem de R$ 6 milhões.

Na trilha dos milhões o órgão do Ministério da Fazenda, descobriu que o parlamentar verde fez transações bancárias com três empresas e dez pessoas, entre elas a sua sogra e desembargadora Nelma Sarney.

O COAF enviou o relatório de investigação financeira de número 11.581 para o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público Estadual. O MPF e o MP instauram procedimentos para apurar as diversas ocorrências de movimentações financeiras suspeitas de Edilázio Júnior, entre elas um depósito em dinheiro de R$ 123 mil na conta da sogra e desembargadora Nelma Sarney.

Tanto Nelma Sarney quanto Edilázio Júnior puseram a culpa pelo depósito em Raimunda Célia Moraes, ex-gerente do Bradesco, acusada de agiotagem, estelionato e apropriação indébita contra clientes do banco, e que havia sido gerente da conta dos dois.
Na semana passada, o MP teve negado pela Justiça estadual o pedido de quebra de sigilo bancário da desembargadora. A ação resultou numa crise entre o Ministério Público e a Justiça estadual.

Na edição de amanhã, o JORNAL PEQUENO conta a história de como o COAF chegou as movimentações financeiras suspeitas de Edilázio Júnior e suas transações bancárias com Nelma Sarney, sua irmã Karla da Silva Passos, de Ed Terra Monteiro, Fabio Henrique Sales Souza, Igor Thiago Pinheiro Passos, José de Ribamar Castro Nogueira, Maria do Socorro Almeida Lima, Renan Pinheiro Passos e Rodrigo Américo Ferreira Souza, além das empresas J.Mesquita Alves, M. Santos Comercio e Locação, MK3 Comércio e Serviços e Psicoclinica Enlacem.