Por: Marco Deça
O ano era 2013.
Os meses de janeiro e fevereiro passaram a conviver com uma figura quase onipresente na mídia, com fatos e histórias quase diárias sobre a situação de São Luís.
Vereador já empossado, o peemedebista Fábio Câmara roubava a cena política, transformando a Câmara Municipal em cenário de debates fundamentais para a cidade, mesmo antes do início dos trabalhos
Quatro anos depois, é possível perceber a falta que o Câmara faz à Câmara.
Dos antigos vereadores, alguns já com muitos mandatos, esperava-se isso mesmo: o pouco interesse no debate e as discussões de bastidores por interesses outros.
Mas, e os novos vereadores? Aqueles que se elegeram como esperança de mudança para o povo?
A safra que saiu das urnas em outubro passado parece alheia a tudo o que diz respeito à Política; e até os bons de fala parecem neutralizados pela inoperância parlamentar.
Na ausência de nomes novos com vontade de fazer diferente, o noticiário da Câmara acaba protagonizado pelo velho e bom Astro de Ogum (PR), que gerou os principais fatos do Legislativo Municipal neste início de mandato.
É lamentável que jovens vereadores se aboletem no Parlamento apenas com o intuito de ter um emprego – alguns arranjados por pais, tios, irmãos ou outros parentes poderosos.
E essa mediocridade mostra bem a falta que faz um vereador com vontade de discutir a cidade.
Que falta o Câmara faz à Câmara…