“Josimar de Maranhaozinho é o maior moleque e cara de pau da BR 316” diz advogado

Neste domingo (15), o advogado Renato Coelho Cunha, irmão do juiz Clésio Cunha, voltou a abordar uma ação que culminou com a derrubada de uma construção no terreno de propriedade de sua família há mais de 26 anos. Tanto Clésio Cunha quanto o advogado Renato Cunha, atribuem a derruba ao deputado estadual Josimar de Maranhãozinho (PR).

Em um dos trechos do documento divulgado pelo Jornal Pequeno, o advogado diz que o deputado é “O maior moleque da BR 316”.

Vale lembrar que contra Josimar pesa várias acusações e processos.

Veja na íntegra o documento.

Durante a Eleição municipal de 2016, o advogado que também é filiado ao PRB, saiu da condição de pré-candidato para a condição de apoiador da Candidatura do zedoquense José Ferreira Costa, ex-reitor do IFMA e pessoa da comunidade, e passou a ser o advogado pessoal de José Ferreira Costa bem como advogado da Coligação da qual tinha Zé Costa como candidato a prefeito.
Passadas as eleições, o advogado Renato Coêlho Cunha, subscreveu contra Josinha Cunha, do PR – Partido da República, três ações eleitorais, como advogado das coligações lideradas pelo Professor José Ferreira Costa, o Zé Costa, a saber:
1. Depois da proclamação do resultado, propôs AIJE – Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra a candidata a prefeita eleita Josinha Cunha do PR; contra vice-prefeita eleita Ana Angélica Moura Sampaio; contra o vereador eleito Edilson Romão; contra o vereador eleito Antônio Maia; contra o Pastor Antônio João Martins; contra o Radialista Constantino Neto da Rádio Alvorada de Zé Doca e contra o deputado Estadual Josimar do Maranhãozinho.
2. Depois da Diplomação propôs AIME – Ação de Impugnação de Mandato Eletivo contra a prefeita eleita e diplomada Josinha Cunha; contra a vice-prefeita eleita e diplomada Ana Angélica Moura Sampaio; contra os vereadores eleitos e diplomados Antônio Maia, Edilson Romão e Alexandre Magno de Aguiar Barroso.
3. Depois da diplomação, propôs Representação Eleitoral com base no artigo 30-A da Lei nº 9.504, para apuração de valores monetários de origem ilícita na Campanha de Josinha Cunha e Ana Angélica Moura Sampaio.
O Deputado Estadual Josimar do Maranhãozinho, foi mentor de diversas candidaturas na BR 316, no trecho Zé Doca/Boa Vista do Gurupi, e é irmão e foi mentor da candidatura de Josinha Cunha para prefeita de Zé Doca, e prefeito de fato de vários municípios da BR 316, Centro do Guilherme, Zé Doca, Araguanã, Maranhãozinho, antes da campanha eleitoral fez muitos esforços para conquistar o apoio do advogado para a candidatura da irmã e não obteve êxito. E após a propositura da AIJE passou a propagar que o advogado e seu irmão Clésio Coêlho Cunha, que é Juiz de Direito da Capital, seriam os pais da ideia de propor as ações, mas a verdade é que o advogado representou em juízo as Coligações “Todos por Zé Doca”, formada pelos Partidos Políticos PT, PMB, PV, PMDB, PTN, PSDB, PHS, PSB, PEN, PRB, PPS, PPL, PTC, PDT, PC do B,”; “Juntos Somos Fortes” formada pelos Partidos Políticos PDT, PPL, PPS, PT, PTC, PTN e PV; e” Zé Doca Somos Nós” formada pelos Partidos Políticos PMB, PMDB, PSDB, PHS, PEN, PSB, PRB, PC do B. Não teve nada de pessoal nas ações subscritas pelo advogado Renato Coêlho Cunha, que tão-somente exercitou o direito de praticar o seu ofício.
Sendo assim, tendo o advogado e toda a família Coelho Cunha como inimigos por causa das ações, o deputado Josimar Cunha, trouxe da cidade de Maranhãozinho, o seu advogado pessoal, Eduardo Ribeiro, que também exerceu seu ofício e propôs Ação Popular – tendo como autores, entre cinco, dois dos vereadores réus na AIJE e na AIME, proposta pelas coligações referidas e subscritas pelo advogado Renato Coelho Cunha-, contra a edificação do Prédio do Projeto Zé Doca Cultural, projeto da família Coelho Cunha em terreno próprio, registrado dentro da legalidade no nome da filha de Clésio Coêlho Cunha.
Os vereadores mandados por Josimar Cunha fizeram uma denúncia no Ministério Público, na Primeira Promotoria de Zé Doca e esta propôs legitimamente uma Ação Civil Pública contra a construção do Projeto denominado Zé Doca Cultural de Incentivo a Leitura e Conservação da Memória da Cidade, bancado pela família do advogado em um terreno registrado em Cartório, no Livro 02 de Registro Geral de Imóveis, em nome de Leticia do Nascimento Coelho Cunha, filha de Clésio Coêlho Cunha.
Tanto o Ministério Público como os vereadores obtiveram liminares para suspender a obra, o que foi prontamente atendido pela família do advogado representante.
Nos últimos dias do ano, o Deputado Josimar Cunha, também conhecido por Josimar do Maranhãozinho. Ou como ele mesmo se apelidou: “O Moral da BR 316”, ou” O Moral”, ou” O Homem”, mandou, por seus seguidores e asseclas, diversos recados para os irmãos do advogado, tendo afirmado, inclusive para dois advogados de São Luís, que logo que a irmã assumisse a prefeitura de Zé Doca, ele mesmo, mandaria passar as “máquinas” por cima da Construção do Projeto Zé Doca Cultural e se duvidasse até por cima da casa de outro irmão do advogado que mora em Zé Doca.
Afirmando que a aquisição do terreno fora ilegal.
Mas não foi ilegal e tudo ocorreu relativo ao processo de transferência do poder público para sobrinha do Advogado, Letícia do Nascimento Coelho Cunha, dentro da normalidade normativa que o Deputado ignora.
Vejamos:
Letícia do Nascimento Coelho Cunha é filha de Clésio Coêlho Cunha, ambos naturais de Zé Doca. Clésio Coêlho Cunha e família eram tão-só posseiras de uma área urbana de 242 metros quadrados, sem contestação de qualquer natureza, desde 1990, localizada no centro da cidade. Não tinha título de propriedade uma vez que toda a área de Zé Doca pertenceu a União Federal até o ano de 2012, quando a União doou ao Município de Zé Doca a propriedade da área urbana da cidade com 743.290897 hectares, ou seja, 7.432.908.97 metros quadrados.
Foi aberta a matrícula nº 3.018, R-2, do livro 2S/F., do Livro de Registro de Imóveis de Zé Doca, e o município passou a ser detentor da propriedade de toda a área urbana. Sendo assim, o município de Zé Doca começou a fazer a regularização imobiliária para pessoas que tinham posse histórica sobre a área a ser regularizada com base na Lei Municipal nº 180/98, que autoriza o prefeito municipal a fazer a doação de áreas imobiliárias dentro do município de Zé Doca aos seus legítimos posseiros.
As doações e vendas de terrenos urbanos públicos de Zé Doca é regulada pela Lei n° 180 de 03 de Dezembro de 1998, que passou a ter utilidade a partir de 2012 com a doação recebida da União, e é vigente, verbis;
Art. 1º – Fica autorizado ao Poder Executivo Municipal a transferência de forma definitiva, seja através de doação ou de venda, aos ocupantes dos imóveis localizados na zona urbana desta cidade, o imóvel por outros ocupados, cuja propriedade de fato lhes pertence.
Art. 2º A transferência citada no artigo acima, será efetuada através de doação ou venda.
§ 1º – A doação destina-se aos ocupantes detentores de área imobiliárias que não exceda 300m2 (trezentos metros quadrados).
§ 2º – A venda será destinada aos ocupantes detentores de área imobiliária que exceda aos 300 M2 (trezentos metros quadrados), e terá como base de referencia a UFIR, sendo cobrada de forma simbólica; de acordo com o seguinte critério:
(a) Rua Dr. Murilo Passos, Rua Rio Branco, Rua São Benedito, Rua do Sol, Rua Gonçalves Dias, Rua das Flores, Rua do Comércio, A. Celi Stanley Fortes Batista, de um retorno a outro, 01(uma) UFIR para cada 3m2(três metros quadrados). Demais rua do centro 01(uma) UFIR para cada 5m2(cinco metros quadrados).
(b) Vila do Bec, Vila Barroso, Vila Major, BR 316 após os retornos, 01(uma) UFIR, para cada 7m2(sete metros quadrados);
(c) Vila Amorim, Vila Gusmão, Bairro São Francisco, Conjunto Consolata e São José, 01(uma) UFIR para cada 10m2(dez metros quadrados);
(d) Os terrenos localizados na área urbana, usados na agropecuária, serão cobrados em hectares, no valor de 03(três) UFIS’s para cada hectare.
Parágrafo Único – Quando os valores a serem cobrados, forem superiores a 100(cem) UFIR’s, será dividido em 03(três) parcelas iguais;
Art. 3º – As aquisições dos terrenos, sejam através de doações ou de compra, obedecerão aos modelos em anexo, a serem preenchidos pelos adquirentes, após preenchimento de declaração, requerendo a aquisição imobiliária e arcando com a veracidade das declarações assumidas.
Art. 4º – Os recursos advindos das alienações dos imóveis de que trata esta lei, serão revertidos em favor dos programas sociais mantidos pelo Poder Executivo Municipal.
ART. 5° – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito Municipal de Zé Doca, 03 de Dezembro de 1998.
O pai de Letícia e sua família tinha posse de uma área urbana, sem qualquer contestação há 26(vinte e seis anos), onde pretendia desde o início montar um projeto denominado Zé Doca Cultural, baseado no Projeto originário Mini Banca Cultural que existia quando Zé Doca ainda era um povoado e colonizado pela Sudene, e que foi umas das paixões da Professora Isabel Coelho Cunha, mãe de Clésio Coêlho Cunha e de mais 06 irmãos. Visando regularizar uma área da qual a família tinha a posse há décadas – desde que recebeu a posse da área da COLONE – Cia de Colonização do Nordeste, que administrava a área em nome da União, que era proprietária-, Letícia do Nascimento Coêlho Cunha, sobrinha do advogado representante, em 11 de abril de 2016 assinou os requerimentos previstos no art. 3º da lei n° 180/98, e estes receberam parecer favorável da Procuradoria do Município de Zé Doca, o município de Zé Doca emitiu parecer favorável sobre o tamanho e localização do terreno; o município de Zé Doca também aprovou a localização da área como destinada a doação, assinadas pelo Chefe de Recursos Fiscais e Arrecadação Tributária e pela arquiteta Urbanista, pois a área descrita é de 242 m2 (duzentos e quarenta e dois metros quadrados) e localizada dentro de área edificável da cidade.
Foi lavrada escritura de doação e depois registrada em Cartório de Imóveis, passando a área do Projeto Zé Doca Cultural, pertencer à Leticia do Nascimento Coêlho Cunha.
Foi por estar tudo dentro da lei que a família do advogado não levou a sério a ameaça e até achou que era brincadeira ou blefe, vez que a área e a construção do projeto estavam sob discussão judicial em duas ações, uma Ação Popular e uma Ação Civil Pública, e em ambas, os Autores Populares e o Ministério Público, obtiveram liminares determinando a suspensão da obra. E que o pedido de demolição sequer fora pedido em liminar.
Ele não contava com a astúcia, a arrogância, o deszelo pela justiça, a cara de pau do covarde Josimar Cunha, o que si diz MORAL mas é o maiuor moleque da BR 316, que em Zé Doca vive cercado de babões e puxa sacos e cercado por inúmeros jagunços e policias militares da ativa e da reserva fortemente armados a ameaçar as pessoas se dizendo um tal de MORAL DA BR.
Mas para surpresa do advogado Renato Coelho Cunha e de toda família, dia 07 de janeiro, logo pela manhã chegaram ao local diversas máquinas e caçambas e passaram a demolir a obra. A demolição foi comandada por Josimar, através do seu preposto para todas as horas, o empresário Fernando Braga, da cidade de Bacabal, que não é funcionário da prefeitura e nem exerce qualquer cargo público em Zé Doca, e é marido da atual Secretária de Educação de Zé Doca Sônia Maria, ex-gerente da TV Difusora de Zé Doca que é registrada em nome de laranjas, mas é controlada por Josimar Cunha. Fernando Braga é laranja do deputado Josimar Cunha em diversas empresas e todas essas empresas, e somente elas, prestam serviço às prefeituras onde o deputado manda e os prefeitos são só decorativos. Comandou pessoalmente a demolição o Sr. Marcos Moura Sampaio, conhecido como “Marquinho do Natim”, filho do ex-prefeito “Natim” ( aquele que foi preso por dever até as cuecas para PACOVAM, depois de passar quatro anos dando dinheiro da Prefeitura para esse empresário), e de Ana Angélica Moura Sampaio, candidata eleita e diplomada a vice-prefeita de Maria Josenilda Cunha Rodrigues, pelo PSD, que também é casado com uma irmã do Vereador eleito Edilson de Sousa Vieira, conhecido por Edilson Romão. Comandou pessoalmente a demolição o vereador reeleito Edilson de Sousa Vieira, conhecido por “Edílson Romão”, pelo Partido da República. Comandou pessoalmente a demolição o vereador reeleito Antônio Maia Pereira, do PRTB. Comandou pessoalmente a demolição o ex-vereador Edmar Simplício, eleito na legislatura passada e agora suplente, mas que assumiu na vaga de Francisco Lima, nomeado Secretário de Saúde. Comandou pessoalmente a demolição o Pastor da Assembleia de Deus, Antônio João Pereira Martins. Comandou pessoalmente a demolição o vereador eleito Alexandre Magno de Aguiar Barroso e seu pai, o ex-prefeito de Zé Doca, Francisco Barroso de Sousa.
O Deputado Josimar do Maranhãozinho, depois de mandar demolir um prédio, que nem o juízo deliberou em fazer, em duas ações judicias, tentou justificar por meios de blogs que fora obra da prefeitura de Zé Doca, depois de consultar o departamento jurídico, num claro ato de covardia para não assumir o que fez, esquecendo que “homem que é homem, cg… na mão e come”, assume o que faz, com medo das muitas ações que meu irmão vai ajuizar contra ele.
Sabe-se que não foi isso, por alguns motivos bem visíveis. A ordem não foi emanada da prefeita, pois não havia e nem há Processo Administrativo Municipal tratando da obra; a proprietária do imóvel Leticia do Nascimento Coelho Cunha, não foi notificada previamente de nenhuma ação do município acerca de demolição do prédio; não havia no local da demolição nenhum funcionário público ou contratado da prefeitura realizando a derrubada do prédio; uma das máquinas usadas na demolição, uma Pá Carregadeira Komatsu operada pelo Senhor Romerio Andrade Silva, residente Rua Manoel de Andrade, s/n, Bairro Santa Teresinha, Zé Doca _ Maranhão, que trabalha com o comerciante “Toinho Maia” há anos. O vereador Antônio Maia Pereira, é dono da máquina, e é do Poder Legislativo e não pode alegar que tem máquinas alugadas para o município de Zé Doca; duas máquinas Pá Carregadeiras, uma marca Case e outra marca Caterpillar, pertencem ao próprio Josimar Cunha, irmão da prefeita, bem como os dois operadores são pessoas dele, não se podendo afirmar se essas máquinas estão documentadas em nome de Josimar ou do empresário Fernando Braga, seu laranja para todos os fins. O que se sabe também é que estas máquinas não são do município de Zé Doca, nem muito menos estão locadas para o município, pois não houve licitação para esse fim.
Os dois caminhões-caçamba que carregaram os entulhos, um pertence ao Vereador Antônio Maia Pereira e a outra pertence ao Pastor Antônio João Martins, da Assembleia de Deus de Zé Doca, réus na AIJE proposta pelo advogado.
Para ficar bem configurado que a demolição do Prédio Zé Doca Cultural foi um ato de vingança contra a atuação profissional do advogado Renato Coelho Cunha, anota-se que as pessoas envolvidas na demolição são rés nas ações propostas pelo advogado em favor das coligações acima referidas.
Josimar de Maranhãozinho, Josinha Cunha, Ana Angélica Moura Sampaio, Antônio Maia Pereira, Edilson Vieira “Romão”, Pastor Antônio João, são réus na AIJE – Ação de Investigação Judicial Eleitoral subscrita pelo advogado Renato Coelho Cunha. E todos eles participaram da vingança, Josimar através de seu “faz-tudo” Fernando Braga; Ana Sampaio através de seu filho “Marquinho do Natim”; os demais réus, ou eram donos das máquinas usadas na demolição, ou estavam no local soltando foguetes e comandando a ação demolitória.
Do mesmo modo os autores da Ação Popular proposta contra a construção do Prédio Zé Doca Cultural, e que obtiveram liminar suspendendo a obra: Edmar Simplício, Antônio Maia Pereira, Edilson Viera “Romão”, Josean Freitas Monteiro, “O Galêgo da Vila Nova” e José Valdimar de Oliveira Junior, eram parte da comitiva demolitória comandada por Fernando Braga, e soltavam foguetes e soltavam palavrões contra o advogado Renato Coêlho Cunha e família.
No mesmo rumo, Alexandre Magno de Aguiar Barroso e seu pai estavam entre os mais ativos comandados de Fernando Braga, e Alexandre Barroso, juntamente com os demais eleitos que compõem a AIJE, também compõem o polo passivo da AIME – Ação de Impugnação de Mandato Eletivo subscrito pelo advogado Renato Coelho Cunha.
Por último, Josinha Cunha e Ana Sampaio são rés numa Representação Eleitoral com base no art. 30-A da lei nº 9.504, para apurar captação de recursos ilícitos e gastos indevidos pela campanha das duas. E ambas estavam muito bem representadas na demolição, a primeira pelo empresário Fernando Braga e a segunda pelo seu filho “Marquinho do Natim”, que também é casado com a irmã do réu na AIJE e na AIME, vereador Edilson Romão.
Está muito claro que a ação demolitória do Prédio do Projeto Zé Doca Cultural não foi uma ação do poder público municipal, pois não havia processo administrativo municipal questionando a obra ou a titularidade do terreno; não houve notificação prévia da proprietária do imóvel; ninguém da administração esteve no local, a não ser os prepostos de Josimar Cunha e os outros réus nas ações propostas pelo advogado. As máquinas e caminhões-caçambas utilizados no evento pertencem aos réus nas ações eleitorais acima referidas, todas subscritas pelo advogado Renato Coêlho Cunha.
A demolição do Prédio do Projeto Zé Doca Cultural foi uma promessa de Josimar Cunha para seu grupo de amigos. E ele soube cumprir fielmente o roteiro. Convidou todos para a cena da demolição, soltaram foguetes (fogos de artifício), zombaram dos familiares do advogado Renato Coêlho Cunha e as máquinas e os caminhões-caçamba dos réus supostamente perseguidos por Renato Coêlho Cunha nas ações propostas por ele, foram as armas para demolir o prédio que estava sendo construído pela família do advogado.
Vingança perfeita!
E agora, como é que fica, essa vingança foi um aviso à comunidade em geral, de advogados ou não, de que se alguém ousar propor qualquer ação como parte, ou subscrever como advogado alguma ação contra o município, contra Josinha, Josimar ou contra algum deles, sofrerá as consequências impostas por esse homem, com características de tirano e irresponsável, que faz seus atos covardes e ilegais, e ainda tenta, como faz pela imprensa, incutir na cabeça da comunidade maranhense que se tratou de ato legítimo do poder público municipal de Zé Doca. Mas o ato é dele, tão-somente dele, e de seus comandados.
O ato de Josimar Cunha e de seus comandados foi uma violência não só contra o patrimônio da família Coelho Cunha, mas, e especialmente, contra as prerrogativas da advocacia na cidade de Zé Doca, no início de uma administração municipal que já começou polêmica, como p.ex., com a exigência que a prefeitura fez para que todos os funcionários abrissem o sigilo bancário no período relativo aos 12 meses anteriores à posse de Josinha Cunha e compartilhasse com a nova administração todos os 12 últimos extratos com a movimentação bancária da conta na qual há o crédito de salário, exigência logo revogada, devido à total surpresa e indignação que tomou conta dos funcionários públicos de Zé Doca.
Sendo assim, qual advogado militante em Zé Doca vai ter coragem de subscrever qualquer ação contra o município ou um mandado de segurança contra o ato, por ex., da prefeita, se a consequência pode ser uma vingança pessoal contra a família do advogado, por parte de um homem que pode tudo e manda em tudo na BR 316, como Josimar do Maranhãozinho? Nenhum advogado fará mais o que o advogado Renato Coêlho Cunha fez ao subscrever três importantes ações contra a irmã do todo-poderoso Josimar Cunha, pois a maior vítima dessa ação será o advogado e a família.
Desse modo estarão revogadas as prerrogativas profissionais dos advogados na cidade de Zé Doca, pois, revogando-se as prerrogativas de um advogado, estar-se-á atingindo toda a classe.
É de conhecimento de todos os atos de violência praticado por esse deputado, que se gaba de ser “O Moral da BR 316”; se gaba de ser o Todo Poderoso da BR 316, dono de várias Prefeituras na Região Noroeste do Estado e anda fortemente armado guarnecido por uma trupe de capangas comandadas por policiais militares reformados. Se afasta o deputado do seu papel de legislador, que tem papel apagadíssimo na Assembleia Legislativa ao ser dono de prefeituras na BR 316, onde os prefeitos são figuras decorativas, e se envolver em negócios criminosos como na invasão das reservas indígenas do Alto Turiaçu e AWA-GUA, para extração ilegal de madeira.
Segundo autos do Inquérito da Operação CPO II ou Cupim em tupi-guarani, mantida ativa pela Polícia Federal no Maranhão, Nº 4392012, Processo nº 0047751-82.2014.4.01.3700, Josimar Cunha Rodrigues (Deputado Estadual); Josenildes Cunha Rodrigues (Prefeita Eleita de Zé Doca); Luciana Macedo Barbosa, Sergio Alex da Silva Fonseca, Georlan Pereira dos Santos, Antonio Carlos Neli Barros, José Alves de Sousa, Francisco da Silva Sousa, Clemilton Ferreira Damasceno, Cleilson dos Santos, Aldimar Cardoso da Costa e Roberto dos Reis Cunha, todos são integrantes de uma quadrilha que rouba e furta madeira extraída ilegalmente dentro da Reserva Indígena Alto Turiaçu, de 580.000 mil hectares, que abriga os Índios Urubus Kaapó e parte da Etnia Awá-Guajá, dentro de parte dos municípios de Zé Doca, Araguanã, Nova Olinda, Santa Luzia do Paruá, Maranhãozinho e Centro do Guilherme.
Vale registrar os nomes das boas companhias do Deputado Josimar Cunha nessa empreitada, que como sempre afirmamos, anda sempre acompanhado de muitos pistoleiros e jagunços nas cidades às margens da BR 316, especialmente Zé Doca:
I. Roberto dos Reis Cunha é Primeiro Sargento, Policial Reformado do Estado do Pará e jagunço do deputado.
II. Francisco da Silva Sousa, o “Da Silva” é Policial Militar Reformado da PM do Maranhão e autor do homicídio do ambientalista Raimundo dos Santos Rodrigues e de tentativa contra a esposa Maria da Conceição Chaves Lima, e tem mandado de prisão expedido pela Justiça Federal do Maranhão, fato ocorrido em 2015, em Buriticupu.
III. Sergio Alex da Silva Fonseca, Policial Militar da ativa e capanga do Josimar Cunha.
IV. Golan Pereira dos Santos, Policial Militar da ativa e capanga do Josimar Cunha.
V. Antônio Carlos Neli Barros, Policial Militar da Ativa e capanga do Josimar Cunha.
VI. José Alves de Sousa, Policial Militar da Ativa e capanga do Josimar Cunha.
VII. Cleiton Ferreira Damasceno, Policial Militar da Ativa e capanga do Josimar Cunha.
VIII. Francisco da Silva Sousa, Elielson dos Santos, Alcimar Cardoso Cunha.
IX. Maria Josenildes da Cunha Rodrigues, atual prefeita de Zé Doca e irmã do Deputado.
X. Luciana Macedo Barbosa, assessora do gabinete do deputado na ALEMA.
A quadrilha é composta e protegida por Policiais Militares da ativa e da reserva remunerada do Estado do Maranhão, assim como denunciados diversas vezes para a Juíza e para a Promotora Eleitoral de Zé Doca, que o Deputado Estadual Josimar Cunha atravessava as noites de Zé doca com inúmeros pistoleiros e policiais militares da ativa e da reserva dando cobertura ao grupo dele enquanto comprava votos e cometia corrupção eleitoral, e os criminosos eram sempre protegidos pelo Subtenente Fonseca e pelo Cabo Lourenço, ambos reformados da PM e homens de confiança do deputado, que passavam a noite afrontando os fiscais e pessoas da comunidade que se opunham a eles, como o advogado Renato Coelho Cunha.
Entre os homens de Josimar Cunha, está o famigerado Francisco da Silva Sousa, “Da Silva”, autor do homicídio do ambientalista Raimundo dos Santos Rodrigues e de tentativa de homicídio contra a esposa Maria da Conceição Chaves Lima.
O negócio do roubo de madeira é altamente lucrativo nas reservas indígenas da região Zé Doca e BR 316 no sentido MA/PA, especialmente a reserva dos índios Urubu-Kaapó. E ainda há a reserva AWA-GUAJÁ com 119.000.00 hectares dentro dos Municípios de Zé Doca, Newton Bello e São João do Caru; a Reserva Caru com 60.000 hectares nos Municípios de São João do Caru. Bem como há a Reserva Biológica do Gurupi e seu entorno protegido, que tem aproximadamente 500.000 hectares de matas.
Sendo assim, essa quadrilha comandada pelo deputado, composta por Raimundo Nonato Sampaio, Bruno Bergman, etc, tem um verdadeiro e lucrativo motivo pra eleger prefeitos dos municípios dos entornos das três reservas indígenas e nas saídas da Reserva do Gurupi. É que nessas reservas há um tesouro incalculável em madeiras nobres e muito perto do Porto de Belém para exportação, para onde de pode mandar as madeiras com risco quase zero de fiscalização, devido a grande influência que esse homem adquiriu na BR 316 num trecho de 210 quilômetros (Zé Doca/ Boa Vista do Gurupi) dentro do território maranhense, onde é conhecido por “Moral da BR”; como” O MORAL”; como” O HOMEM”.
É protegido por jagunços e policiais militares da ativa e da reserva e esse grupo retira livremente com a omissão das autoridades esse “ouro” da floresta.
Excelência, só para exemplificar o poder de fogo desse grupo traduzido em reais, basta multiplicar 80 mil metros cúbicos de madeira serrada por safra/ano pelo grupo comandado pelo deputado, pelo valor médio de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) o metro cúbico de madeira nobre para exportação, chega-se a 280.000.000,00 (duzentos oitenta milhões de reais), de faturamento bruto ´por safra.
Foi com esse “poder de fogo”, que em 2.014 o chefe do grupo, , se elegeu o deputado mais votado do Maranhão, com uma campanha superior à do senador ROBERTO ROCHA eleito pelo Maranhão, e com mais volume de campanha do que, pelo menos, 10 deputados federais eleitos pelo Maranhão.·.
Esse homem tem muito dinheiro que costumeiramente fecha a BR 316 e faz shows com cachês exorbitantes para se autopromover, como no dia 05 e 06 de Dezembro de 2015, Show de Gabriel Diniz “O forrozeiro sensação do Nordeste”, que tinha cachê na época cotado pelos sites especializados em R$ 250.000,00 (duzentos mil reais), mas que teve cachê dobrado de 500.000,00 (quinhentos mil reais), pois a juíza Denise Pedroza da Primeira Vara de Zé Doca proibira o Show marcado para o dia 05 de dezembro no leito da BR 316. Mas ele deixou passar o dia 05 com toda estrutura armada no meio da BR 316 e fez o show depois da meia noite, já no dia 06.12, driblando a decisão judicial. Como também no dia 06 de maio no suposto aniversário de uma rádio onde fez um show milionário com a banda sacode e outros cantores, e com centenas de milhares de reais em prêmios para a população, e nesses dois eventos foram lançadas as candidaturas da irmã para prefeita de Zé Doca e de seus vereadores do PR.
Shows de Leonardo, Zezé de Camargo e Luciano, Amado Batista, Eduardo Costa, Bruno e Marrone, e outros famosos e caros são comuns, e bancados por ele, com o dinheiro oriundo das terras indígenas, enquanto um pobre lavrador não pode lá adentrar e cortar um cipó.
Mas o grande final de luxo desse homem aconteceu agora em 2016. Elegeu a peso de ouro a irmã Josinha Cunha, prefeita de Zé Doca, a principal cidade e sede da Administração Regional de Zé doca e principal cidade do entorno das duas grandes reservas Alto Turiaçu e Awa-Guajá.
A atividade parlamentar na produção normativa é de dignidade absoluta. Não se elege um deputado estadual pra ele ser um tirano, para ele ser “O Moral da BR 316”, ou para ele ser o mandante de demolição de prédios onde haja discussão judicial. Ou muito menos para ele ser chefe de gangue de exploração ilegal de madeira em terras indígenas.
Elege-se um deputado para ele fiscalizar os atos do executivo e produzir leis que protejam as minorias, as crianças, os negros, as mulheres, a saúde, a educação e a velhice. Não se elege um deputado para ele ficar calado na assembleia legislativa, com atuação discreta, mas no interior do estado ele se tornar uma “fera”, se tornar” O Cara”, se tornar” O Moral da BR 316”, que manda fechar rodovias para realização de shows que o dinheiro dele declarado na Receita Federal do Brasil não daria para pagar.
Nem muito menos de elege para, com o poder e prestígio que ostenta denominar-se de “O moral” e destruir a Floresta e invadir as áreas indígenas,
A Corregedoria da Assembleia Legislativa do Maranhão se servisse pra alguma coisa, já teria aberto processo de contra o Deputado Estadual Josimar do Maranhãozinho, acerca de suas condutas irregulares e visando a perda do mandato. No caso narrado feriu as prerrogativas e humilhou os advogados, por ter demolido o Projeto Zé Doca Cultural em ato de vingança contra a atuação profissional do advogado Renato Coêlho Cunha.
O advogado aproveita este espaço no Jornal Pequeno, para solicitar ao Governador Flávio Dino, que desde ontem é aliado do Deputado Moral, que determine aos órgãos do Estado do Maranhão que faça proteção policial de Renato Coêlho Cunha por conta de ameaças vindas através emissários do Deputado Josimar Cunha, as quais ele considera que são possíveis de se concretizar devido o comportamento disfarçado e violento de deputado representado e do histórico de desaparecimento puro e simples de pessoas que já o enfrentaram nesses últimos 10 anos.
E “nasceu” no Maranhão uma nova liderança, que é um misto de Hidelbrando Pascoal( rei da moto serra) e Pablo Escobar: Josimar Cunha, o Moral da BR 316, que ganhou moral comprando a moral dos pobres que não têm nada, a não ser o mísero voto vendido que tinha.
Atenciosamente.
Renato Coêlho Cunha
Advogado OAB-MA 10.445.1