Barraqueiros retiram toldos na Avenida Litorânea

 (DIEGO CHAVES/ O IMPARCIAL)
Após receber notificação do Ministério Público (MPMA), no início do mês de março, donos de barracas localizadas na Litorânea passaram a quarta-feira (25) retirando toldos, mesas e tudo que fosse considerado irregular. Segundo os donos de barracas, ontem seria o último dia de prazo dado pelo MPMA, e para evitar que a fiscalização chegue retirando tudo de surpresa eles resolveram se organizar para resolver o problema de forma amigável.

A maior reclamação por parte dos donos de bares, principalmente na Litorânea, foi em relação à retirada dos toldos, que, segundo eles, protegem os clientes do sol e da chuva, além de dá um toque mais charmoso ao estabelecimento. “Resolvemos retirar os toldos de maneira amigável, o problema que os clientes não vão querer ficar na chuva e isso vai fazer com que a quantidade deles diminua com o passar do tempo. Com a diminuição de freqüentadores vou ter que reduzir o pessoal que trabalha no bar e isso nos trás prejuízos”, diz o proprietário de um bar na Litorânea, Sandro Schons.

A dona de outro bar relata que não tem nada de errado com as lonas, decorações e com as mesas. “Eles mandaram retirar as plantas que ornamentavam o meu estabelecimento, estamos sendo severamente prejudicados e não sei medir os prejuízos que esta atitude atribuirá a mim” relata.  

No primeiro dia de março, uma fiscalização chamada “Operação Praia Limpa na Avenida Litorânea em São Luís” foi feita para saber em que pontos da praia vendedores descumpriam a ordem  de retirada e adequação.A operação foi feita em parceria com o Ministério Público, a Polícia Militar, Blitz Urbana estão trabalhando em conjunto com o promotor de Justiça Cláudio Guimarães que comandou esta operação.

Aproximadamente dez barracas foram retiradas, seguindo a recomendação do Ministério Público que afirma que em razão da colocação de barreiras físicas, cercas e tapumes, em faixa de praia para demarcação de bares no local, a circulação de pessoas fica comprometida, o que configura em privatização da área de uso comum do povo.
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