Depois de muitas idas e vindas, chegou o dia. O Maranhão a partir desta quarta-feira (10), terá um novo governador e ainda não será o eleito nas últimas eleições, Flávio Dino (PCdoB), mas sim o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB).
A governadora Roseana Sarney (PMDB) estará entregando a Carta Renúncia ao presidente da AL, Arnaldo Melo, por volta das 8h30 e logo em seguida fará um pronunciamento oficial no Palácio dos Leões, onde diga-se de passagem a governadora não reside mais desde o início da semana.
Depois da renúncia da governadora Roseana Sarney no Palácio dos Leões, o próximo ato será na Assembleia Legislativa. No Legislativo será a vez de Arnaldo Melo tomar posse como governador interino, o presidente da AL ficará como governador até 31 de dezembro. Durante esse período, caberá ao deputado estadual e vice-presidente, Max Barros, comandar o parlamento maranhense.
Em nota, Roseana destacou o trabalho feito em todo o mandato, informou que irá aproveitar o período fora do governo para cuidar da saúde e agradeceu aos maranhenses pelo apoio.
“Foram anos de muito trabalho. Nos últimos meses, cumpri uma extensa agenda de visitas, vistorias e inaugurações de obras em dezenas de cidades do Maranhão. Agora, por recomendações médicas, me recolho para um descanso necessário, pelo bem da minha saúde. Aos maranhenses e àqueles que escolheram nosso estado para viver, o meu muito obrigada por terem me dado a honra de representá-los. Peço a Deus que abençoe a todos e que ilumine os nossos futuros governantes”, diz a governadora.
Carreira – Roseana Sarney tem 61 anos, nasceu em São Luís e é filha do ex-presidente da República José Sarney. Depois de exercer o mandato de deputada federal entre 1991 e 1994, Roseana venceu as Eleições para o governo do Estado, tomando posse no dia 1º de janeiro de 1995. Em 1998, a governadora foi reeleita para mais quatro anos de mandato, deixando o cargo em abril de 2002. Eleita senadora no ano seguinte, Roseana voltaria ao Palácio dos Leões em 2009, sendo escolhida para um novo mandato no ano seguinte, mandato esse que seria concluído em 31 de dezembro, mas com a renúncia a saída foi antecipada.